"A velocidade de mudança tecnológica está mudando a nossa vida. Não é tanto uma revolução. É mais uma extensão de nossa relação com o tempo presente."

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A dança no cinema - I


 No século XIX, a dança foi marcada pela presença do bailarino no palco, dançando sem a interferência de tecnologias de reprodução e simulação, como o cinema, o vídeo e imagens geradas por computadores, nesse momento o bailarino já interagia com outros tipos de tecnologias como a iluminação a gás, máquinas capazes de elevar as bailarinas no ar e a própria sapatilha de ponta. 

Saber que sempre houve uma técnica externa acompanhando a dança desfaz a idéia errônea e precipitada de que as atuais tecnologias vão desumanizar a figura do bailarino. A tecnologia sempre acompanhou o homem, desde a confecção da primeira machadinha.
"... É importante reconhecer que a associação entre dança e tecnologia não é tão nova quanto parece, e que as chamadas 'novas tecnologias' são a continuação, ou talvez a explosão de um processo de meditização, em andamento há muito tempo."
A fotografia possibilitou que se pudesse congelaro momento de um movimento. Agora, os registros de imagens da dança não iriam necessitar da destreza de um pintor. 
     Quando a fotografia é colocada em movimento pelo cinema, permite-se pela primeira vez eternizar a arte da dança e seus intérpretes. Pois, diferente de artes como a pintura e a música, a dança sempre necessitou da presença in loco do espectador para a sua apreciação. 



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A sociedade da informação!

       A construção do conhecimento se da a partir do aprofundamento da história cultural e social dos seres humanos e sobre os seus desenvolvimentos, assim o homem contribui de forma direta para a construção do mesmo, e numa sociedade contemporânea que está em constante mudança, social e econômico existe a necessidade do acesso rápido e pratico a informação, indiretamente o homem é influenciado por essa necessidade de buscar o novo, novas informações e tecnologias facilitadoras.
A humanidade, ao longo dos tempos, reuniu muitas informações que foram armazenadas e esquematizadas como conhecimento. essas informações, experiências e concepções despertaram o desejo de conquistar a liberdade de pensamento, abrindo caminhos para registros dos fenômenos que estavam ao alcance da inteligência humana. o homem, ao relacionar-se com o mundo e com os diversos modos de vida que o rodeia, passa a desenvolver diferentes formas de conhecimentos e faz evoluir o meio em que se insere, trazendo muitas contribuições para a sociedade. na perspectiva da construção do conhecimento, autores definiram em suas teorias a evolução social, pois a humanidade antiga apresentava uma  visão de conhecimento que estava de acordo com a sua época. hoje as formas de conhecimento foram alteradas e continuam, de uma maneira muito rápida e intensa, exigindo dos teóricos mudanças de ponto de vista. convém destacar que algumas áreas do conhecimento avançam mais rápido que outras, mesmo assim, acontece uma coesão entre elas. 
O homem com o passar do tempo tem criado diversos meios para se comunicar e melhorar seu padrão de vida atual. Essas criações que por um lado oferecem um melhor meio de vida, ajudando no transporte, na comunicação, diversão, facilitando trabalhos e acesso a informações em geral, são as mesmas que geram os problemas modernos, como a poluição, a substituição de trabalhadores por maquinas, gerando o alto numero de desemprego, este novo modelo de sociedade é também responsável por grandes diferenças sociais, entre pessoas comuns, empresas e ate países, sendo uma sociedade que vive sobre o poder da informação.

Referência Bibliográfica

ALMEIDA, Fábia; ALVES, Marinêz. Possibidades para a construção do conhecimento humano. Revista encontros de vista- terceira edição.     


Disponível  
em:www.encontrosdevista.com.br         



Acesso: 2 de setembro de 2011.

       

sábado, 13 de agosto de 2011

ANTES DO BIP! - Performace Interativa e Telemática.

Apresentado pelo grupo espanhol "Kònic Thtr" que é dedicado à criação contemporânea na confluência entre artes, novas tecnologias e ciência.
“Before the beep” é uma performace cénica de dança e ao mesmo tempo uma instalação interativa, na qual o público pode participar ao vivo e remotamente.
O espetáculo confronta o corpo com essas tecnologias, explora como elas reescrevem e mudam nossa compreensão de lugar e ideia de preseça, redefinindo narrativas.
Entendemos o espaço de instalação como um universo visual e sonoro aberto para ser activado pelo corpo em movimento, através de suas membranas tecnologicas. A montagem oferece varios pontos de vista do mesmo show e uma multiplicidade de leituras, próprias da comunicação contemporânea.
Os espaços estão conectados pelas imagens projetadas e musicas geradas em tempo real a partir das entradas dos artistas e do público.
Que pode participar de várias maneiras: através do uso da tecnologia in-situ, ligada a uma rede local instalada e distribuida no mesmo conjuto, a partir de seus celulares ou interagindo diretamente com sensores de movimento.

Trechos do espetaculo "Before The Beep".

"Tendo 100 chamadas em sua secretária eletrônica e depois decidir o que fazer, responder-lhes, ou não... Fazer uma chamada enquanto outra pessoa deixa-nos um sms. Ligar quando o outro não estiver. Ter uma secretária eletrônica permanentemente e não recebe chamadas... Lembre-se: a sua mensagem tem que estar pronta antes do Bip."

domingo, 7 de agosto de 2011

O corpo é um organismo complexo!



"Todo corpo dança, mas a dança cênica exige um corpo que estuda"

Várias ciências estudam o corpo humano, podemos lembrar da anatomia, da fisiologia, antropologia, biomecânica, sociologia, psicologia, fisiologia entre outras. Cada uma delas contribui com uma abordagem específica, entendendo o corpo dentro de sua área de conhecimento.

Se considerarmos o conjunto destas ciências percebemos que o corpo é um organismo complexo. Uma estrutura de alavancas ósseas colocadas em movimento por contrações e relaxamentos musculares, dotada de cinco sentidos e de emoções, afetos, sentimentos e pensamentos que se tornam visível através de gestos, ações, posturas, atitudes e movimentos.

Devemos considerar ainda que o ser humano se relaciona com o ambiente em que vive e com as pessoas com quem convive. Influenciando e sendo influenciado, e que está em permanente aprendizagem, desde o nascimento até a morte. Aprendemos por imitação, observando e repetindo, muitas vezes sem perceber.

É necessário ter sempre em mente que o corpo é mutante e dinâmico. Assumimos diferentes posturas e atitudes de acordo com o que acontece na nossa vida. O corpo humano tem uma capacidade infinita de assumir formas diferentes. Devemos considerá-lo um organismo múltiplo e complexo que deve ser entendido em seu aspectos anatômico, fisiológico, psicológico, sociológico e cultural.




sábado, 6 de agosto de 2011

O SEU CORPO - Essa casa onde você não mora!

     

Neste instante, esteja onde você estiver, há uma casa com o seu nome. Você é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves. Por isso, fica de fora só vendo a fachada. Não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo.

“Se as paredes ouvissem...”

Na casa que é o seu corpo, elas ouvem. As paredes que ouviram e nada esqueceram são os músculos. Na rigidez, crispação, fraqueza e dores dos músculos das costas, pescoço, diafragma, coração e também do rosto e do sexo, está escrita toda a sua história, do nascimento até hoje.
Sem perceber, desde os primeiros meses de vida, você reagiu a pressões familiares, sociais e morais.


“Ande assim. Não se mexa. Tire a mão daí. Fique quieto. Faça alguma coisa. Vá depressa."


Onde vai você com tanta pressa?

 Atrapalhado, você dobrou-se como pode. Para conformar-se, você se deformou. Seu corpo de verdade – harmonioso, dinâmico e feliz por natureza foi sendo substituído por um corpo estranho que você aceita com dificuldade, que no fundo você rejeita.

Ser é nascer continuamente. Mas quantos se deixam morrer pouco a pouco, enquanto vão se integrando perfeitamente às estruturas da vida contemporânea, até perderem a vida, pois se perdem de vista?

Nosso corpo somos nós. Somos o que parecemos ser. Nosso modo de parecer é nosso modo de ser. Mas não queremos admiti-lo. Não temos coragem de nos olhar. Aliás, não sabemos como fazer. Confundimos o visível com o superficial. Só nos interessamos pelo que podemos ver. Chegamos a desprezar o corpo e aqueles que se interessam por seus corpos. Sem nos determos sobre nossa forma – nosso corpo- apressamo-nos a interpretar nosso conteúdo, estruturas psicológicas, históricas. Passamos a vida fazendo malabarismos com palavras, para que elas não revelem as razões de nosso comportamento. E que tal se, através de nossas sensações, procurássemos as razões do próprio corpo?

O trabalho corporal tem por finalidade não que você escape a seu corpo, mas sim que seu corpo não continue a escapar-lhe, junto com a vida.

Você poderá deixar cair máscaras, disfarces, poses, o “faz-de-conta”, e passar a ser, a ter coragem de ser autêntico.

Em qualquer idade, você pode livrar-se das pressões que cercam sua vida interior e seu comportamento corporal, conseguindo perceber o ser belo, bem feito, autêntico, que você deve ser.